by Karen
Completamente de última hora, e até meio sem querer, eu estava saindo pra ir ver um amigo tocar numa baladinha, tinha combinado com uma amiga e estava atrasada... Decidi pegar um taxi à meia noite – fácil, né¿ Estava saindo do prédio e um taxi tinha acabado de parar no farol. Saí correndo (mesmo!) e bati no vidro do carro. O cara levou um sustinho, abriu a porta, eu entrei e daí tudo mudou!
Não sei explicar muito bem, mas eu sinto quando essas coisas vão acontecer...
Falei o destino pro motorista e, no caminho, passamos pertinho da tal da “cracolândia”. Dois caras fumando alguma coisa que eu achei que fosse um cigarro com aquela droga, passaram na frente do carro e, ao contrário do que eu realmente pensava, comecei a falar que tinha pena deles e que não conseguia entender como as pessoas chegavam nessa situação extrema. Pra minha surpresa, o cara começou a contar a história dele, de como ele tinha sido ajudado por alguém que estendeu a mão pra ele e como ele tinha saído daquele poço onde os outros dois que passaram na nossa frente ainda estavam...
Com uma riqueza de detalhes que me emocionou e me fez entender o por que daquele rolê, a nova mulher que saiu daquele carro, bem diferente daquela que entrou, curtiu uma das melhores baladas do ano, só pelo simples fato de enxergar tudo tão diferente, com novos olhos! E com a certeza de tudo aquilo que escrevi num outro post:
“A Vida é uma escola e a cada dia aprendemos, pelo menos, uma lição. E se algum dia isso não acontecer, certamente eu estarei morta! Nem que seja por dentro...”
E por hoje é só...
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