segunda-feira, 20 de junho de 2011

Meia Noite em Paris

por Liany


"Música para escutar lendo esse post"






Não sou nenhuma crítica de cinema, mas preciso falar desse filme, Meia Noite em Paris, o novo filme de Woody Allen, é delicioso, charmoso e suave. Dessa vez Woody Allen segue um caminho diferente dos últimos filmes que fez na sua fase europeia, falo dos tbm incríveis Match Point e Vicky Cristina Barcelona, que ao contrario são intensos e tempestuosos. Eu diria que Meia noite em Paris é um tipo de conto de fadas surrealista, mas aqui não vou entrar muito em detalhes, porque a descoberta da aventura que o filme traz também faz parte do encantamento.

Óbvio que Woody Alen é um apaixonado por Paris, as imagens dessa linda cidade são exaltadas o tempo todo. Apaixonado por ela tbm é o protagonista da história, Gil, um roteirista de sucesso hollywoodiano que decidido a deixar o cinema comercial para escrever literatura de “verdade” vê na nostálgica Paris dos anos 20 os “Anos Dourados” da criação artística.

E assim o roteiro visita vários gêneros literários e traz ao dialogo os principais ídolos do protagonista, criando uma interação estimulante com personagens como: F. Scott Fitzgerald e sua esposa Zelda, Hemingway, Picasso, Dalí, Gertrude Stein, T.S.Eliot, Djuna Barnes, Luís Buñuel e outros. A trilha também é deliciosa com artistas como Cole Porter e sua maravilhosa “Let´s do It”, para meu deleite!!!!!! (umas de minhas músicas preferidas).

Talvez o mais inquietante, mas no bom sentido, é encontro de Gil com Adriana uma linda e extremamente carismática aspirante à designer de moda por quem todos se apaixonam. A ligação entre eles é imediata, mas as barreiras a qualquer tipo de relacionamento são formidáveis. (aqui não vou contar o porquê).

Com diálogos bem humorados e inteligentes, Meia Noite em Paris é uma comédia romântica que inspira ótimas risadas, mas também nos leva a refletir sobre o papel do artista, da crítica, da autocritica, e da importância de não subestimarmos nosso tempo e nosso cotidiano, porém estimula nossa curiosidade pelo passado, pelas artes e pela literatura. E além de tudo isso inspira e enaltece o amor.
Lindo!!
Bjkas!!
Ps: inspirada pelo post da Dani   :-)










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